segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Kafka

Ao ler "Carta ao pai" do Kafka, compreende-se melhor a mente labiríntica do autor de "Processo" e "Metamorfose"...

2 comentários:

Woody disse...

Não li as "Cartas ao pai" mas pelo que sei a vida de Kafka era labiríntica. Problemas identitários, amorosos, vocacionais... Apesar de tudo, um talento impressionante...
Há algum tempo fui ao Museu que foi construído na sua antiga casa em Praga. Ao observar os seus manuscritos tive um certo orgulho de a sua caligrafia ser bastante parecida com a minha... É preciso dizer que nunca a minha caligrafia foi motivo de orgulho, bem pelo contrário... Desde os tempos da escola primária...

reb disse...

Se encontrares, lê o livrinho ( é pequeno) chamado "Carta ao pai".
O pai era um ser completamente diferente dele, um pragmático, ambicioso, frio. Um homem que não admitia fragilidades dos filhos. O nosso kafka era um rapaz tímido, que em nada correspondia às expectativas do pai. Cada vez se isolou mais e começou a escrever, embora nem assim o pai lhe reconhecesse o valor. No livro, ele fala do que a criança frank kafka sentia perante aquele pai todo-poderoso.

Essa da caligrafia parecida é gira :) Mas hoje em dia podes sempre teclar e escondê-la :)