"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém chama violentas as margens que o comprimem.."
Esta frase do Brecht entrou em mim na adolescência. Eu era o "rio" que transbordava. As margens não podiam conter-me...
Tantos anos mais tarde, este pensamento ainda me ocorre, algumas vezes. Não há melhor definição para a revolta contra o que nos parece injusto.
Não consigo entender como tantas pessoas se calam perante coisas que sentem como injustas, incorrectas. Será que engolem o que sentem, ou será que não sentem?
Como todos, eu gosto de me sentir em paz. Mas uma paz real, interna. Não gosto de "paz podre". Se não concordo, manifesto-me!
Penso que serei sempre assim...
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2 comentários:
Olá Reb
É isso mesmo, também eu penso da mesma forma que tu se não estou satisfeita manifesto-me, seja em casa, no trabalho...enfim!!! Já faz parte de mim...Não consigo viver de outra maneira e quem me conheçe pessoalmente sabe como sou e que sempre fui assim igual a mim mesma, mesmo que para alguns isso possa ser um sinal de rebeldia.
Um muito obrigada pela tua ajuda e todo o teu apoio, acredita que irei continuar a lutar, pois esta batalha ainda não está vencida.
Beijinhos
CláudiaR
É essa tua "rebeldia" que te está a dar forças para esta grande luta da tua vida!
Pessoas como tu saltam obstáculos, ultrapassam barreiras e...no final...conseguem!
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