Excerto de um livro que ando a ler: "...a psiquiatria parecia situar-se no limiar de grandes descobertas biológicas acerca das causas bioquímicas da enfermidade mental, na psicofarmacologia....sem esquecer a descoberta iminente da localização cromossómica do gene responsável por cada uma das principais perturbações mentais."
Se assim fosse, seria fácil tratar esses doentes com fármacos, e, no entanto, os fármacos só por si, não curam.
Estas descobertas são espantosas e muito úteis, mas insuficientes para devolver a felicidade a quem a perdeu, não é?
Temos hormonas para tudo, somos um cocktail de hormonas....e ainda assim, o que as estimula, é o que vamos pensando, sentindo e fazendo.
De uma certa forma, somos "donos" das nossas vidas...somos o maquinista do nosso comboio...mas tb somos o passageiro desse mesmo comboio...
Lol, gostei deste meu "delírio"! :)
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8 comentários:
as memórias... são as memórias que vão criando ligações entre os neurónios e nos fazem activar um circuito duma maneira numa altura da vida e doutra maneira noutra altura
:)às veres, alguém se encarrega de nos trocar as linhas. :)
As memórias são a nossa história, mas não vivemos só delas, integramos coisas novas, não é? De facto, acho que somos uma construção.
Essa de nos trocarmos as linhas, concordo, mas só até determinado ponto. Posso até seguir de comboio para o algarve e sair em odemira ( isto era antigamente:))...e ficar por ali....mas um dia sigo para o meu destino, acompanhada ou não :)
errata: essa de nos trocarem as linhas :)
:) se calhar, a vida é um viajante, sem destino preciso, à boleia do tempo, até encontrar sitio, onde se sinta livre e bem.
Por vezes, não fica em lado nenhum, ou melhor, regressa com um sorriso. De onde partiu, é onde se sente bem.
Mas teve de partir, para o saber.
Nem sempre de onde partiu é onde se sentia bem, às vezes parte para poder sentir-se bem.
Para mim, a vida tb é uma viagem ( ou um livro, como no outro post)...mas costumo associar mais a um barco. Uns navegam com rumo ( bússola), outros ( ou os mesmos, em outras fases) navegam à deriva, apanha-se mar calmo ou agitado, mas procura-se sempre "chegar a bom porto"
:) É sempre bom reencontrarmo-nos, ou encontrarmo-nos. Se à ida ou à vinda, tanto faz. O importante é a viajem, o sorriso, não o sitio. Só ou acompanhado? É indiferente. Simplesmente, acontece. :)
Não acho que seja indiferente, é,tão só, diferente :)
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