terça-feira, 3 de junho de 2008

Aprender a viver sem o petróleo

Um amigo, que esteve recentemente em Paris, disse-me que nas 1ªs páginas dos jornais se lia :"apprendre a vivre sans le petrol".

Lembrei-me de uma imagem que vi há poucos dias no telejornal: numa das nossas terras, uma família lavrava a terra com um arado puxado por bois, como se fazia antes de existir combustível.

Pensei: no futuro, talvez voltemos para os campos. Talvez vivamos em casas com paineis solares, e vivamos do cultivo da terra ,usemos energias renováveis, e viajemos em autocarros movidos a hidrogénio. Em casa, estaremos ligados ao mundo através da informática, e fora de casa construiremos comunidades menos stressadas e menos poluidas...

Esta sociedade que construimos depois da revolução industrial , tão desigual, tão desumana, tão poluida e tão consumista é apenas uma fase da história da humanidade.
A tecnologia permitiu-nos alcançar conhecimentos inimagináveis há 100 anos atrás, mas a ganância tornou-nos competitivos, insensiveis e irracionais...
As crises têm isso de bom: abrem portas à criatividade!

E o mundo, esse não pára...nem nós chegámos ao fim da linha...

3 comentários:

Um lugar ao Sul disse...

Como à 100 anos atrás era impensável imaginar a vida de hoje, hoje é impossível saber como será a vida daqui a 100 anos (sabendo que o mundo está numa constante mutação, a uma velocidade muito superior à do último século)

Mas recordo-te de uma frase de Albert Einstein: "Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com paus e pedras". Deixa-nos a pensar no que será o futuro não deixa?

reb disse...

É verdade, tb já me tinha lembrado dessa frase, embora ache que é uma previsão muito catastrófica. Implica que não seríamos capazes de resolver os problemas do planeta e sucumbiríamos...para nascer de novo...

Um lugar ao Sul disse...

Nascer de novo... parece bonito!