Em astrologia, o homem é, de facto, o centro do universo. Passo a explicar o que sei: no momento em que nascemos, "tira-se uma foto" ao céu e essa foto passa a ser o nosso mapa astral, como se fosse um ADN astral. A foto baseia-se essencialmente nos astros do nosso sistema solar ( havendo estudos que incluem outros, mais afastados, considerados relevantes). Assim, àquela hora e naquele lugar, havia um planeta a surgir na linha do horizonte, e esse é o nosso ascendente; um outro que estaria a sair dessa linha, o descendente; o astro que estaria em cima( traçando 2 diagonias) seria o "meio-do-céu" e o de baixo o "fundo do céu". Ao longo dessa roda( o nosso mapa) estarão posicionados todos os outros planetas . Conforme a posição desses planetas, e a energia que emitem, temos características diferentes uns dos outros. Entre esses astros e sua posição na nossa "roda" estabelecem-se interacções de energias que, ou são positivas( harmoniosas) ou negativas( conflituosas). A esta "relação entre astros" se chama, em astrologia: os aspectos. Há aspectos favoráveis e outros desfavoráveis. ( ex: a energia de vénus e marte pode ser benéfica se se encontraram a uma determinada distância um do outro( medida em graus) ou o contrário.
O que a astrologia tem de fascinante é ser uma "ciência" ou "filosofia" optimista. Nada está pre-determinado, há tendências e alturas propícias para iniciar um novo ciclo de vida: a nós resta-nos aproveitar a oportunidade ou não. A maturidade é um valor , podemos sempre "resolver os maus aspectos" e "aperfeiçoar os bons". Temos a nosso favor, os ciclos de Saturno ( deus do tempo e regente do signo capricórnio) que ocorrem de 7 em 7 anos e oferecem condições benéficas à mudança..
Evoluir só é possivel se se tiver "conscìência de si" ou "sentimento de si".:)
Mas pode-se andar completamente desatento, evitar aprender e cometer toda a vida os mesmos erros. A escolha é nossa!
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9 comentários:
As visões holísticas da astrologia são coisa que não me fascina. Em África, existem hábitos estranhos. Há pessoas que vão, primeiro ao feiticeirp/curandeiro e, depois, ao hospital. Antigamente aind esperavam para ver se o curandeiro chegava para a maleita. Mas, agora, vão sempre ao hostpital. Claro, só depois de consultarem o curandeiro.
Em Portugal, muitas pessoas há que preferem a homeopatia.
A ciênica da biologia e os dignósticos mmédicos estão longe de nos darem uma explicação aos porquês da vida. Saimos dos consultórios com uma receita para aviar sem qualquer sentido de esperança. Os idosos que o digam. Queremos sempre mais e não estamos satisfeitos. Procuramos caminhos e ... muitas vezes, somos encurralados pela nossa própria charlatanice, em visões holísticas que nos dão sentido mas não resolvem coisa alguma. Apenas porque não dependemos apenas de nós e nem o mundo foi talhado, só, à nossa medida, nem daquilo em que queremos acreditar.
Eu distingo a astrologia ( quando estudada e praticada por alguém credível) de outras "crenças" ou "feitiçarias" que, para o meu pensamento racional, "cheiram" a charlatanice, e proliferam, no ocidente de hoje, simplesmente pq sempre houve e haverá procura de respostas para os "mistérios da vida" e a religião dominante já não seduz todas as pessoas.
Mas a interpretação de um mapa astral por um bom astrólogo é algo pelo menos surpreendente!
:) um bom astrólogo não é um bom astrónomo. Será que a astrologia já integrou, nos seus mapas e ... "análises", o novo planeta, recentemente descoberto, no nosso sistema solar? Ou também o desdenha devido à sua pequenez? :)
Astronomia e astrologia são duas coisas distintas, como sabemos ( poderíamos dizer que uma é mais ciência e outra mais filosofia)
Os astrologos estudam outros astros que não figuram no nosso sistema solar, mas, como seria impossível analisar todas as múltiplas influências enegéticas a que estamos sujeitos no universo, o que já existe estudado sobre os planetas do nosso sistema, chega e sobra pra interpretar a carta astral. Qto ao novo planeta, seguramente já existe quem estude a sua influência. Mas, por exemplo, em relação a Plutão que, recentemente foi despromovido ( de planeta) pelos astrónomos pelas suas reduzidas dimensões, continua a ser considerado como tal pelos astrologos, pq é de uma grande influencia para os terrestres. De resto, o universo é infinito não é? :)
:) o infinito talvez não exista, talvez não passe de uma invenção dos matemáticos e, mais recentemente, de uma apropriação pelos economistas ... :)
:) quanto aos astros ... :) ... o que dizem eles sobre ti ... e possa ser "divulgável"? :)
O que dizem sobre mim é cá comigo :)
Não faço tenções de falar de mim neste blog: é um blog de ideias :)
Um dia, se quiserem, posso falar das energias dos vossos signos e ascendentes :)
:( bolas, não caiste ... :))
Astronomia e astrologia não têm nada a ver, o primeiro é uma ciência que estuda os astros, a sua localização, as suas características, a sua história, evolução, etc. Astrologia é um parente próximo dos curandeiros, da bruxaria, etc. Do que está provado pela ciência, o nosso destino está tão gravado na localização dos astros como em meia dúzia de búzios atirados ao calha, isto é, nada!
A astrologia utiliza mapas astrológicos, onde regista a localização dos astros mais conhecidos, utiliza alguma matemática também, tudo isto para tentar ganhar alguma credibilidade, principalmente para quem tudo isso é desconhecido e fica tipo: "um boi a olhar para um palácio". E como não consegue entender que cálculos efectivamente estão a ser feitos, acredita em nome da ciência, quando de ciência não tem nada (mesmo que todas as continhas estejam bem feitas). Utilizar métodos científicos não transforma algo em ciência, nós podemos estar a utilizar essa ciência de forma errada, mesmo que todos os cálculos estejam bem feitos, basta para isso partirmos de princípios falsos. E o principio que a nossa vida é influenciada e determinada pela localização dos astros é um princípio falso. E depois, mesmo que fosse verdade, não haveria forma de o verificar, por isso não pode ser chamado ciência.
A Astrologia é o parente rico da charlatanice. O máximo que pode ser considerado é uma crença!
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