quarta-feira, 2 de abril de 2008

O corpo emocional

Como a Maggie me dizia há dias: tudo em nós está ligado!
É verdade! Todas as nossas emoções têm manifestações físicas ou fisiológicas: se estamos tristes, choramos; se alegres, rimos; qdo envergonhados, coramos; se estamos nervosos trememos e suamos; se nos irritamos sobe-nos a tensão arterial; se andamos em stress, ficamos com borbulhas; se estamos apavorados, fazemos muito xixi ou ficamos de diarreia; se andamos muito preocupados cai-nos o cabelo ( mais nos homens), mas quando estamos num período bom da nossa vida, a pele fica mais bonita e os olhos ganham brilho...
Leva-me isto a pensar no seguinte: se as oscilações de humor frequentes ao longo da vida se manifestam em sintomas físicos, poder-se-á inferir que as doenças graves ( oncológicas e outras) se podem ter originado em períodos de grande sofrimento ou tensões acumuladas?

13 comentários:

idadedapedra disse...

poder eu acho que pode sim.
Há alguns tumores que se formam ao mesmo tempo que o embrião, porque as células se enganaram... não sei se aí teve a ver com stress
Mas para mim é óbvio que uma vida sem stresses dê menos doenças. E como nós não sabemos ainda o que é que faz as células disparatarem para começarem a criar um cancro, essa causa também deve ser possível.
Vou tentar angariar um oncologista para este debate, embora aache que seja pouco provável que ele tenha paciência para blogs

reb disse...

Seria optimo se conseguisses!
E já agora um veterinário tb nos dava jeito :)

Continuo a pensar nas hienas :)

TãoSóUmPai disse...

:) veterinário? por caua da hiena? :)

reb disse...

não é só por causa da hiena ( embora ache estranhissima a descoberta da idadedapedra:) ) mas tb pq me interesso muito pelo comportamento animal e acho que pouco sabemos sobre os nossos parceiros "irracionais"...

Tão só, um Pai disse...

Já tive um golden retriever cá em casa :) ... era difícil ter um momento a ... sós ... o gajo não deixava. Ao fim do dia, quando me estatelava no sofá, trazia um brinquedo, caçava-me a mão e ladrava para brincar. Os animais sentem, sintonizam-nos. Não precisas de um veterirnário ... apenas de alguém que aprendeu a "falar" com eles. Isso, é mais difícil de encontrar.

p.s. acho piada ao tratares-me por você ... ou, se calhar, por senhor ... eu sei que estou mais ... "avançado", mas não precisas de mo recordar, já tenho o corpo para isso, a menos que faças questão ...

reb disse...

De cães tb entendo, já convivi com dois. Mas há tanto por descobrir no comportamento dos animais. Gostava muito de conversar com pessoas que tivessem conhecimentos de etologia.
Ainda não tinha começado a tratar-te por tu pq não te conheço...mas a partir de agora, vai ser só "tus" no meu blog :)

Tão só, um Pai disse...

:) etologia? ... só tu ...

"ciência descritiva dos costumes e das tradições dos animais no seu ambiente natural"

:) o problema está e
no "ambiente natural". Na África do Sul puseram-se às tantas a controlar a população de elefantes. É claro, começaram a abater os mais velhos e a manter os mais novos. Pouco depois, estes juntaram-se em manadas de adolescentes, atacavam todas as outras espécies animais, nomeadamente os hipópótamos, os humanos e as suas povoações. Já para não falar do desbaste que estavam a dar ao pouco arvoredo da savana, ao que parece por divertimento.
Aquela gente doutora da ideia apenas teve, como solução, a de "importar" casais mais avançadotes na idade, que meteram os tais adolescentes na ordem e lhes ensinaram o que era ser elefante.
Daí a pergunta, de que ambientes naturais falamos, quando está tudo tão mexido?
E mais outra: que ilações tiramos desta história do elefante?
Algumas. Por exemplo, as gerações que não foram ensinadas a cultivar, perderam a herança do conhecimento dos seus antepassados. Bastou uma geração perder esse contacto, e não ser ensinada. Imagine-se o caos ao nível dos valores. É o que acontece em tempos de guerra, ou de catástrofes, com a deslocalização ou a urbanização forçada das populações, com a desagregação das famílias. Em regiões como a África, não saber cultivar é não saber alimentar-se. Há fome.

reb disse...

Sim,os valores são transmitidos pelos mais velhos, sejam eles elefantes, piriquitos ou humanos.
Se, hoje em dia, os pais trabalham mais de 10 horas por dia, não têm tempo nem disponibilidade para conversar ou, simplesmente, estar com os mais novos. Se a família já não é alargada: avós, tios...quem se encarrega da formação dos mais novos? Resta a escola...

reb disse...

Hoje fui fazer uma mamografia. Tinha umas queixas e quis certificar-me. Fiz radiografia e eco. Felizmente, estava tudo bem.
A médica que me assistiu era uma pessoa de quem gostei: mto humana, explicava as dúvidas e conversava. Tinha tempo...
Disse-me o seguinte: "Se não deixar de se preocupar com essa maminha, vai acabar por arranjar lá um problema"~
Puxei pelo assunto ( que é o deste blog).
Ela trabalha com doentes oncológicos( é médica-radiologista).
As palavras dela foram exactamente estas:
" Na base da maioria das doenças, em particular das oncológicas, estão problemas emocionais e afectivos"

Por isso, caros amigos, tratem de ser felizes :)

idadedapedra disse...

hum, gostava de conhecer essa gaja

reb disse...

Chama-se Elizabete Alves e trabalha na equipa do Dr fernando Lage no centro de senologia. Sei que tb trabalha num hospital pq me falou de experiências lá, mas não lhe perguntei em qual. Gostei mto dela. Despediu-se assim: "Seja feliz!" :)

Tão só, um Pai disse...

Com que então, a menina andava com uma "afliçãozinha" ...

reb disse...

A partir de uma certa idade, passamos a olhar de lado pras nossas maminhas, como que a dizer-lhes: "vê lá se me tramas!" :)

Ao que sei, vocês tb têm conflitos com a próstata :)