terça-feira, 22 de abril de 2008

A imprevisibilidade

Explicaram-me assim a "Teoria do Caos" ( alguém se lembra do nome do autor?):

Em todos os acontecimentos da vida, há sempre uma margem de imprevisibilidade, que torna impossível uma previsão objectiva.
Por muito que se investigue em meteorologia, nunca se pode afirmar, com rigor, que amanhã vai estar um dia de sol...
Disseram-me que o autor deste livro afirma o seguinte: "Se uma borboleta bater asas na América do norte, pode acontecer um tornado na América do sul" :)

Algum dos meus comentadores está informado sobre esta teoria e gostava de a partilhar connosco?
Ou, alguém prefere encontrar na sua vida fenómenos "imprevisíveis" que mudaram o curso dos acontecimentos? ( ainda que sejam pequenos acontecimentos...)

49 comentários:

ZIB disse...

Li há pouco sobre essa teoria na "Fórmula de Deus" do José Rodrigues dos Santos, que gostei pela quantidade de informação que transcreve: um criptanalista com um pai matemático (amigo de outro matemático que foi colega de Einstein), que o vai leccionando sobre as mais avançadas descobertas científicas. Fiquei bem baralhada com tantas revelações, mas adorei conhecê-las, embora me custe entendê-las! E a bibliografia que ele leu é impressionante! E cita vários Caos: Chaos, de James Gleik, Introducing Chaos, de Ziau Sardar e Iwona Abrams, Chaos and Nonlinear Dynamics, de Robert Hilborn… , mas uma das mais conhecidas bases da teoria, o chamado "efeito borboleta" que comentas, foi teorizado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963 em The Essence of Chaos.
Acho o tema interessantíssimo, e embora reconheça que é demasiada areia para a minha camioneta :-), gostava imenso que se alguém sabe mais sobre a Teoria do Caos, nos dê aqui algumas “deixas” para leigos, sem que a cabeça se nos torne um caos :-)

idadedapedra disse...

eh pá eu sei alguma coisita, mas pouco e hoje já não consigo pegar em livros para vos dizer.
Mas ficam informados que estou a ler um livro muito engraçado, que se chama "breve história de quase tudo", dum tal de Bill Bryson, que em cerca de 500 páginas fala sobre quase tudo. Depois terei muito a dizer sobre isso concerteza.
O JR é que deve saber tudo sobre o caos e mais o gato do não sei quantas e etc. Não é verdade JR?

reb disse...

Exactamente, o nome é Edward lorenz. O tipo morreu há pouco tempo. Se o livro do Rodrigues dos Santos fala disso, é capaz de ser mais fácil de ler do que o Lorenz :)
IP, já ouvi falar da "breve história de quase tudo". Vai falando por aqui das descobertas que fores fazendo :)
A teoria do caos é mto gira, não acham?
Quem sabe mais sobre isto?? :)
Até lá, lembrem-se lá de espisódios que, aleatoriamente, mudaram o curso da vossa vida, nem que seja por um dia :)

harumi disse...

Sobre este tema, nem arrisco abrir a boca! Para além dos lugares comuns da borboleta a provocar um tornado no outro lado do planeta, pouco mais sei. Li um ou outro artigo em jornais e revistas, mas só sei que nada sei...
Que apareça uma/um expert sobre o assunto a dar umas dicas, porque não me importava nada de ficar com um conheciomento mais consistente sobre o tema.

harumi disse...

Comprei esse livro do José Rodrigues dos Santos, "A Fórmula de Deus", mas ainda não arranjei pachorra para começar a lê-lo. Está sossegadinho e bem comportado na estante à espera de chegar a sua vez.

JR disse...

IP, referes-te ao gato do Shrodinger (não sei se é assim que se escreve)? Se no fim de semana tiver tempo vou rever o paradoxo do gato (estará vivo? estará morto). Olha que depois de me obrigarem a reler o Damásio, não me apetece ler o James Gleick, que está traduzido na Gradiva e se chama "Caos".
A teoria é relativamente recente (1974) emboram com antecedentes (Lorenz e a borboleta que bate as asas em Pequim e provoca um tornado nas Caraíbas). O autor é Mitchell Feigenbaum. MAs agora ando com pouco tempo. Divirtam-se

JR disse...

Podem ir lendo umas coisitas: http://www.google.pt/search?sourceid=navclient&ie=UTF-8&rlz=1T4WZPA_en___PT246&q=Mitchell+Feigenbaum

idadedapedra disse...

:))) pois é, o tempo é curto.
A fórmula de deus explica algumas cositas e lê-se bem, mas ele escreve mal, não é escritor, é jornalista. Mas ensinou-me bastante sim

Tão só, um Pai disse...

Hum, tenho lido algumas coisas sobre o tema, mas ligado à gestão de organizações. Na base, estará, sempre, a constatação da imprevisibilidade, no longo prazo, dos sistemas vivos e da sua interrelação. Em particular, tiraram-se e tiram-se ilações curiosas para a gestão de organizações e para a nossa vida pessoal. As modernas técnicas de gestão são, disso, um exemplo. Recrutam-se pessoas, com o de melhor e pior que têm, mas não máquinas. Antes dos objectivos, estão primeiro a cultura organizacional e orientação das pessoas, tendo em conta o que as motiva, e que difere muito de uma para a outra, ou de contexto para contexto. O indivíduo, desde a telefonista até ao CEO, o accionista, os contextos político, social e económico de cada localização em que opera, entre muitos outros, são o cerne do sucesso e sobrevivência das organizações.
Aqui, no meu prédio, existe um paradigma que bem ilustra os mecanismos que temos por casuísticos. Como tinha como sonho, desde os meus seis anos, ser piloto, enquanto fazia o, então, propedêutico com aulas pela televisão (brrggghhh!), à revelia dos meus velhotes que, à força, me queriam em economia, fui tirar física e química dos 6º e 7º anos do liceu, o que fiz, para grande angústia e desespero dos meus pais, com média de 17. Também, não percebo o porquê de tanto alarido. Sempre souberam que tinham um filho de ideias fixas e, já em puto, era eu percebido como um gajo de quem um sim era um não, e vice-versa. Já a tinha fisgada, o meu rumo era o da academia da força-aérea e, depois, porque na foraça aérea não havia mulheres, algo que me causava, deveras, grande desconforto, o ser piloto de linha.
No tal liceu, ali para os lados do alto de Sto. Amaro, em Alcântara, sintonizei-me com meia dúzia de gente, tendo-me tornado muito amigo de um deles. Uns tempos depois, viemos a descobrir que uma prima direita dele era casado com um primo direito meu (mais uma sentida perda, faleceu no ano passado, inesperadamente, com um AVC fulminante, quando foi comprar o jornal, algo que nos pode acontecer, já, a qualquer um de nós, de um momento para o outro).
Mais tarde, este meu "primo" (foi assim que nos passámos a tratar), foi padrinho da minha filha e, eu, padrinho do filho mais velho dele.
Sempre o achei genial. Para ele, as finanças não têm segredos, os números também não. Como qualquer gajo da área de gestão, gosta de avacalhar os modelos económicos e, eu, de reduzir a bodega dos modelos de gestão, vulgo os mapas contabilísicos, a meros exercícios de merceeiros ou de taberneiros que, para além da aritmética simples, se limitam a servir copos de três.
Seja como for, o rapaz achou que o determinismo do que aprendeu não tinha nada a ver com o que percebera na complexa realidade que experimentava, virou as agulhas, dos números para as pessoas, e tirou um mestrado em psicologia organizacional. Como sempre esteve atento ao que de novo aparecia, interessou-se pelo que hoje é designado como teorias da complexidade do caos, e das suas potencialidades na gestão de sistemas, nomeadamente os organizacionais e, em particular, os sistemas empresas.
Vai daí, juntou umas massas, deixou o emprego e doutorou-se em gestão, pela universidade de Hertfordshire, então a única, na Europa e arredores, a abordar este tema, tendo como orientador, de quem é muito amigo e tem, em conjunto, escrito uns artigos todos finos, um sujeito chamado Ralph Stacey.
Quis o paradigma que este meu "primo" não esteja nem em casa e nem sei se anda cá pelo país. Ao contrário do que se pensa, os professores universitários são cada vez mais mal pagos, tal como acontece no EUA. Por outro lado, a consultoria de topo é algo que começa a pertencer ás "grandes" da consultoria, com as quais ele nunca quis ou quererá alinhar.

Em resumo, tal como a borboleta, cujo bater de asas no Pacífico, pode causar um furacão no outro ponto do globo, o meu sonho de criança pos-me em contacto com alguém que até deverá perceber do que estamos a falar.

Como costumo dizer, nesta vida nada é certo, nada é univocamente determinado, a vida é impresivível porque o mundo é muito complexo e, nesse sentido, indeterminado. O que eu quero fazer e faço acontecer, aqui e agora, para outros, era imprevisível, e acontece porque tinha de acontecer.

Tão só, um Pai disse...

Daí, eu ter fixado para todo o sempre o "eureka" sábio do outro, de que a razão explica: a galinha bebe água e não faz xixi. Haverá, sempre, mesmo que desconhecidas, uma multiplicidade de razões, imprevisíveis, para o que acontece.

Pois, outro paradigma do que poderemos encarar, mais uma vez, como um aacaso. Esse José Rodrigues dos Santos teve um percurso de infância muito parecido com o meu. A saber: nasceu, como eu, na cidade da Beira, mas 4 anos depois. Tal como eu, ainda bébé, foi para Tete. Onde conheci o pai dele, um tal Dr. Paz, ou Paes, já não me lembro. Não me lembro da cara do puto, porque, quando saí de Tete aos 11 ou doze anos, o puto ainda era demasiado puto para as brincadeiras que fazíamos. Lembro-me da cara do pai, com a sua verruga na pálpebra esquerda, e um gosto por ter carros mercedes, dos poucos que por lá conseguiam sobreviver, eram quase um "jeep". Foi esse médico, pai dele, que me tratou e à minha família, de todas as maleitas, desde o sarampo, passando pelo paludismo, até à hepatite. Só não me tratou da guerra mas, nisto, da vida, a vida não tem curas. Não se cura. Aconteceu e pronto. Sejamos felizes. :)

Tão só, um Pai disse...

Apenas como referência, aquele meu "primo" faz, no link que abaixo transcrevo, uma pequena "homenagem" a esse tal de Lorenz. Deve ter morrido há pouco.

http://kropotkine.blogspot.com/2008/04/e-l-se-foi-um.html

reb disse...

Obrigada pelos teus comentários. Gostei mto de te ler :)
Ao fim da tarde, venho aqui para escrever sobre isso :)

JR disse...

Sobre o gato de Schrödinger, descaradamente plagiado da Wikipédia:

O gato
Ilustração da metáfora do gato de Schrödinger

O gato é colocado numa caixa selada. Então, no interior da caixa, existe um dispositivo que contém um núcleo radioativo e um frasco de gás venenoso. Quando o núcleo decai, emite uma partícula que acciona o dispositivo, que parte o frasco e mata o gato. De acordo com a mecânica quântica, o núcleo é descrito como uma mistura de "núcleo decaído" e de "núcleo não decaído". No entanto, quando a caixa é aberta o experimentador vê só um "gato morto/núcleo decaído" ou um "núcleo não decaído/gato vivo." A questão é a de saber quando é que o sistema deixa de ser uma mistura de estados e se torna num ou noutro?

Ao contrário da convicção popular, Schrödinger não pretendia mostrar que existem gatos mortos/vivos; o que ele queria mostrar é que a mecânica quântica é uma teoria incompleta se não existirem regras que descrevam quando é que a função de onda colapsa e o gato se torna morto ou vivo em vez de uma mistura de ambos.

Segundo a Interpretação de Copenhaga, um sistema deixa de ser uma mistura de estados e passa a ser um único estado quando se dá uma observação. Esta experiência ilustra que não é claro qual é o momento exacto da observação. Poder-se-ia argumentar a posição absurda de que enquanto a caixa está fechada, o sistema é uma sobreposição de estados "gato morto/núcleo decaído" e "gato vivo/núcleo não decaído" e só quando a caixa é aberta e se dá uma observação é que a função de onda colapsa num dos dois estados. Isto é absurdo, e intuitivamente pensar-se-ia que a "observação" se dá quando uma partícula do núcleo bate no detector. No entanto (e isto é a ideia crucial da experiência), não há qualquer regra para escolher entre as duas hipóteses, e a mecânica quântica é incompleta sem explicações para a existência de tais regras.

Segundo a interpretação dos universos paralelos de Everett, ambos os estados persistem. Quando um observador abre a caixa, ele torna-se um tanto emaranhado com o gato, então o observador declara o correspondente ao que vê, se o gato está vivo ou morto sendo que cada um não pode ter qualquer interacção com o outro.

Curiosamente, estas ideias têm algum interesse prático, já que podem ser aplicadas à criptografia quântica. É possível enviar através de uma fibra óptica, luz que é uma mistura de estados. Se fosse possível colocar um aparelho no meio do cabo que intercepte a transmissão e a retransmita, seria possível observar que a luz colapsa num dos estados. Através de uma análise estatística realizada na outra extremidade do cabo, é possível determinar se a luz foi interceptada e retransmitida ou não. Isto permite o desenvolvimento de sistemas de comunicação que não podem ser detectados sem que isso seja observado.

reb disse...

ts1pai, deliciei-me a ler a tua história pessoal e de como um sonho de criança que teimou em persistir à vontade dos pais, te levou a conhecer uma pessoa tão importante para ti. Mas, esclarece-me, acabaste por seguir o teu sonho ou o dos teus pais? :) ( refiro-me ao curso que tiraste)

JR, essa do gato é engraçada e imagino que tenha sido motivo de grandes discordâncias entre "quânticos". Mas, perdoa-me a ignorância, não é possível, através de um aparelhómetro qq, determinar o momento exacto da morte do gato? ;)

Tão só, um Pai disse...

Reb, nunca abandonei o sonho dos meus pais. Primeiro, é preciso sossegá-los minimamente. Depois, ter um plano B nunca fez mal a ninguém. O que sucedeu? Aos 17, fiz uma rotura dum menisco do joelho direito, durante um jogo de basquete do campeonato regional de juvenis. Aos 18 fui operado e ... adeus, sonho. Ninguém entra na academia da força aérea com um menisco a menos. Foi pena, antes disto, boas médias e saúde não me faltaram. Tive que gramar a economia, pá.

Já agora, as teorias do caos, de forma muito, mas muito resumida, debruçam-se sobe uma multiplicidade e complexidade de resultados, com origem em interacções simples. Já as teorias da complexidade viram o bico ao prego, e debruçam-se sobre resultados simples resultantes de interacções complexas. Em particular, debruçam-se sobre sistemas complexos, não determinísticos, como as orgnanizações. E tem fornecido abordagens, na altura surpreendentes, no âmbito da inovação, mudança e transformação da cultua organizacional. Embora os autores das teorias da complexidade façam questão de não confundi-las com as do caos, que "arrumam" com um ramo da "Dinâmica", em boa verdade até acho que lhe está na base a procura de novos processos de gestão que lhes permita lidar com o que, à priori, seria o caos da realidade, interna e externa, num mundo em que a mudança se tornou alucinante. Mas, isto, é o que eu acho. Por exemplo, o Ralph Stacey tem um "livreco" cujo título é bem elucidativo: Managing Chaos; Dynamic Business Strategies in an Unpredictable World.

reb disse...

percebeste a do gato? :)

reb disse...

Se bem entendi, as teorias do caos partem do simples para o complexo, e as da complexidade, partem do complexo para o simples. A 1ª é aplicável até a fenómenos da natureza, e a 2ª só é aplicada nas organizações? Acho que estamos sempre, na nossa vida a simplificar coisas complexas e a complicar coisas simples :)

Tão só, um Pai disse...

reb, confesso que de gatos percebo pouco, porque apenas me dedico ao estudo das gatas, o que já me dá água pelas barbas (são livres de entenderem isto como quiserem). Ademais, uma gata, quando parece mortiça (a tal dualidade de estados), é quando atinge o estado de assanhamento e nos salta para a espinha ... do peixe, claro.

idadedapedra disse...

sabias que os gatos também se drogam? Aqui as minhas gatas comem uma coisa que cresce por aí, que se chama erva gatária e depois ficam completamente doidas, andam aos pulos dentro de casa, de sofá em sofá, sem tocar no chão.
E ao que parece há montes de animais toxicodependentes. A sorte deles é que a droga esgota-se e não há um dealer ao virar da esquina para lhes vender mais. Os elefantes comem umas bagas que os põe bebedos de todo. E as vacas se cheiram determinada erva ficam doidas para conseguir chegar até ela para terem uma trip.
E mais, eles por vezes entram mesmo em coma com as ditas substâncias e assim que acordam vão à procura da dita substância outra vez...
Não sei o que é que isto tem a ver com a teoria do caos, mas se se pensar bem chega-se lá concerteza :)
PS: recuso-me a falar da experiência do gato porque já a li várias vezes mas aquilo não me entra cá na cabeça

Tão só, um Pai disse...

:):):) sabes, todos os nossos gatos foram felinos selvagens e, a determinadas horas, em particulaar à noite, com ou sem "ervas" porreiras (hum ... cá para mim, isso também deve fazer "bem" à gente), têm ataques de felinicidade, nesses loucos corropios de que falas ... :):):):)

reb disse...

Se os animais tb se drogam, isso explica os nossos genes de dependência :)

Pela minha parte, só o tabaquinho que, apesar de não causar alucinações, tem um efeito adaptativo qq :)

Tão só, um Pai disse...

Ou, quiçá, não sejamos só guiados por instintos, mas também por estímulos, que até se sobrepôem aos instintos básicos, incluindo o da sobrevivência. A procura do prazer de viver e de estarmos bem, ou menos pior, connosco, tem muitas dimensões. Algumas, só delas temos conhecimento quando as reconhecemos, depois de as experimentarmos, o que, muitas vezes, fazemos com medo :). Por vezes, isso é-nos tão gratificante, quer física, quer mentalmente (ao nível intelectjual e moral), que há quem arrisque a vida diariamente para estar duma determinada forma na vida. Há quem prefira o pouco, ao ter outros muitos. Outros, retiram a gratificação desse outro muito. É por isso que não somos iguais, é por isso que, um grupo, não ó é apenas um grupo, São um conjunto de complexas personalidades e interacções. Às vezes, até tenho vontade de formar um novo partido político. Enquanto povo, precisamos de causas com sentido, não só em relação ao futuro como, também, em relação ao presente. O actual paradigma de causas não funciona, não nos serve, porque são as causas dos outros, para o que temos de contribuir diariamente.

reb disse...

Se formares um partido, eu associo-me logo :)

Mas, em vez de partido, começa por um movimento.
Também não me revejo em nenhum dos partidos existentes ( ainda tive esperança que o manuel alegre avançasse mais, mas já tá velhote pra isso)...
Como dizes, faz falta um movimento que, contestando esta política exclusivamente economicista e obedecendo sempre à força do capital, propusesse outras formas de vida. Talvez seja possivel outra forma de fazer política...
Teria que ter, como neste blog, pessoas de vários quadrantes, com diversos pontos de vista, mas com objectivos comuns :)
Depois, é esperar que bruxelas nos autorize :)
Ou então, largarmos a europa e virarmo-nos pros palops que são mais parecidos connosco :))

idadedapedra disse...

ataques de felinidade é uma ideia muito bem esgalhada :)

idadedapedra disse...

voto, também voto de certeza

reb disse...

votas em quê? :)

idadedapedra disse...

no partido TSP

reb disse...

lolol, eu tb voto :)
E que significam as siglas?
TSP: todos sem preconceitos
TSP: todos santos pecadores

:)

idadedapedra disse...

Todos seres particulares: "É por isso que não somos iguais, é por isso que, um grupo, não é apenas um grupo, São um conjunto de complexas personalidades e interacções."

Traçar Sentidos para o Presente: Enquanto povo, precisamos de causas com sentido, não só em relação ao futuro como, também, em relação ao presente

reb disse...

Bela tirada, miúda :)

Agora, só falta o ts1pai escrever o programa do partido e começamos a recolher assinaturas pela blogoesfera :)
´
A propósito, que é feito do secretário-geral do nosso partido? Já sinto a falta das maluquices dele :)
Deve andar de "passarinho novo" ;)

idadedapedra disse...

hum... fim de semana prolongado...

Tão só, um Pai disse...

:):):):)
Eis-me regressado das catacumbas deste fim-de-semana libertador. Andei num vai e vem de passarinos, os da minha criação, aqui e fora do ninho, pois ... , são novos, mas não "outros novos" ... esses, enfim, estarão, sempre, gostasamente e algures, numa rota de colisão desconhecida, talvez imprevisível ... ou talvez não. E adiante, adiante, pois, continuando, pelo que, no exposto, não pude arribar ao galho deste algoritmo cibernético, de resultado convergente, em caminhos de divergências. Fora isso, as coisas da "passarada", sobrevivi, incólume, a uns pândegos convívios, dos que começam ao fim da tarde e que se arrastam pela noite dentro, no que o fígado e a máquina do peito mo agradecem. Agora, há que reestabelecer a "hora da cinderela", porque um mínimo de sono precisa de rotinas e disciplina. Claro está, aproveitam-se as pequenas janelas temporais que, no meio de tanta azáfama interaccional, ainda me restam, em voltas aos meus secretos locaizinhos de culto, os que ficam aqui perto e, mesmo em relação a estes, o preço do petróleo já vai ditando uma maior frugalidade. Praias urbanas é que não. Tenho uma amiga que adora o Estoril, por motivos que se prendem com a sua infância. Quanto a mim e pelos mesmos motivos, se é para sair, saí-se mesmo. Guincho, sempre, mas só para começar.:) Depois, vai-se por aí, com um livro, à procura do sítio ideal em que estaremos sózinhos, pensando o livro e todas as outras associações dispersivas para onde, ou para o que, ele nos atira, a ver o mar. Nisto, não há nada de caótico, a não ser o aonde se vai dar, no fim de cada viagem. Facto este que, curiosamente, já nem é imprevisível. O resultado, esse, às vezes, sim. :)

reb disse...

Escreves mto bem, mas o que nós queremos é o programa do partido/ movimento que vais fundar, com as siglas TSP ( deixa lá o 1 )

:)

idadedapedra disse...

:) relatório completo de actividades, sim senhor, senão a stôra marcava-te falta injustificada :)

Tão só, um Pai disse...

... ui, isso é que não, tinha que arranjar um atestadozito para justificar o escaldáo e isso ia ser complicado ...

REB, a proposta das linhas orientadoras estão na forja, para serem submetidos ao grupo. Já agora, as siglas serão TS uP.

reb disse...

TSuP???

Todos somos ursos, porra! ??

Acho que esse "u" devia desparecer :)

Ma tu lá sabes...submetes ao grupo e espero que aceies propostas de alterações pontuais...

idadedapedra disse...

Aquela em que pensaste não digo aqui :)

Também Sou Um Puto

Todos Somos Uns Puros

and so on...

reb disse...

Espero que ele não se tenha lembrado de: Todos somos uns parvos :)

Putos, gosto mais :)

idadedapedra disse...

Teorizando Sobre Um País

Tácticas Sociais Ultra Pacíficas

idadedapedra disse...

Tarados Sociais Unidos Pensam

reb disse...

Isso deve ser o mesmo que Sociopatas unidos, jamais serão vencidos :))

idadedapedra disse...

Talvez Sejamos Uns Poetas

idadedapedra disse...

hehehe, eu tive um namorado com quem passava a vida a fazer jogos de palavras via SMS... daí a prática :)

reb disse...

Estou a ver :)

Pela minha parte, voto no título "TODOS SOMOS UNS POETAS" :)

agora é avançar com um programa eleitoral e depois recolher assinaturas:)
Tens que te despachar, TSP, olha que hoje mesmo nasceu um novo partido, chamado Movimento de mérito e sociedade, fundado por um prof do ISCTE, que me parece ser mais um que só trata de economia. O nosso seria mto mais abrangente, seria "ecológico", sem falar só de ecologia :)

Tão só, um Pai disse...

O nosso programa tem de ser humano, todos somos um povo, todos somos uma parte, todos somos gente, todos somos uma vida.

idadedapedra disse...

Todos Somos Utopicamente Pueris

reb disse...

A IP é croma nisto :)

Também gosto do teu : todos somos uma parte!
Acho mto filosófico :)

Os meus preferiods são: todos somos poetas ( sem o "uns")e todos somos uma parte :)

Vamos seleccionar um? :)

MAnifestem-se! :)

idadedapedra disse...

Todos somos Philosophos

reb disse...

Essa é fixe!
e era um pontapé no acordo ortográfico :))